Composição
Resina de injecção de dois componentes para ancoragens/fixações à base de resina de poliéster livre de estireno, multifuncional tanto para suportes maciços como ocos, de cura rápida.
Caracteristicas e aplicações
- Fixação de ancoragens químicas horizontais e verticais.
- Adequado para suportes maciços e ocos.
- Sem estireno; baixo odor.
- Fácil de extrusão e injecção.
- Tixotrópico, pode ser aplicado em direcção horizontal ou vertical.
- Cura rápida.
- Aplicável com pistolas convencionais.
- Utiliza-se em betão, tijolos e blocos ocos de betão numa ampla gama de aplicações: fixação de portas, grades, corrimões, persianas, toldos, antenas, sinais, bandejas porta-cabos, maquinaria industrial,...
Suportes
- Os suportes devem ser resistentes, estáveis, sãos e estar limpos, isentos de pó, restos de descofrante e produtos orgânicos. Não é necessário que tenham 28 dias de idade.
- Se é desconhecido o estado do suporte, recomenda-se realizar ensaios de arrancamento para comprovar a idoneidade do suporte.
- Uma vez realizada a perfuração no suporte, deve ser eliminado qualquer resto mediante ar comprimido ou um escovilhão redondo.
- As varas roscadas e os redondos de aço têm de estar livres de óleos e gorduras.
Modo de emprego
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO EM SUPORTES DE ALVENARIA MACIÇA
-
Mediante um berbequim realizar o buraco com o diâmetro e profundidade deacordo com a tabela de aplicação. Durante o processo de perfuração deve-se verificar a perpendicularidade do buraco no suporte.
-
Limpar o buraco de pó, fragmentos, óleo, água, gorduras e outros contaminantes antes da injecção da resina (com o soprador manual e a escova standard manual).
-
A limpeza do buraco deverá realizar-se em pelo menos 4 operações de sopro, 4 operações de escovagem seguidas de, no mínimo, 4 operações de soprar.
-
A vareta roscada deve estar livre de pó, gordura, óleos e outras impurezas.
-
Desenroscar a tampa do cartucho, enroscar a boquilha misturadora ao cartucho e colocar o cartucho na pistola.
-
No início de uso de um novo cartucho, rejeitar o primeiro material até que se obtenha uma cor homogénea do produto.
-
Preencher o buraco uniformemente desde o fundo, para evitar que fique ar ocluído, movendo lentamente a boquilha para fora.
-
Preencher 2/3 da profundidade do buraco com a resina.
-
Inserir a vareta roscada lentamente e com um ligeiro movimento de rotação, eliminando o excesso de resina injectada em torno da vareta roscada.
-
Aguardar o tempo de cura segundo a Ficha Técnica.
-
Não mover ou colocar carga na fixação até que finalize a cura da resina.
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO EM SUPORTES DE ALVENARIAOCA/PERFURADA
-
Mediante um berbequim realizar o buraco com o diâmetro e profundidade de acordo com a tabela de aplicação. Durante o processo de perfuração deve-se verificar a perpendicularidade do buraco no suporte.
-
Limpar o buraco de pó, fragmentos, óleo, água, gorduras e outros contaminantes antes da injecção da resina (com o soprador manual e a escova standard manual).
-
A limpeza do buraco deverá realizar-se em pelo menos 4 operações de sopro, 4 operações de escovagem seguidas de, no mínimo, 4 operações de soprar.
-
Antes da escovagem, deve-se limpar a escova e confirmar que o diâmetro da escova é o correcto.
-
A vareta roscada deve estar livre de pó, gordura, óleo e outras impurezas.
-
Escolher o tamanho correcto da bucha perfurada.
-
Desenroscar a tampa do cartucho, enroscar a boquilha misturadora ao cartucho e colocar o cartucho na pistola.
-
No início de uso de um novo cartucho, rejeitar o primeiro material até que se obtenha uma cor homogénea do produto.
-
Retirar a tampa da bucha de plástico perfurada.
-
Introduzir a bucha perfurada no buraco.
-
Preencher a bucha perfurada uniformemente desde o fundo, movendo lentamente a boquilha para fora: mover a boquilha 10 mm para fora cada vez que se pressione o gatilho.
-
Preencher completamente a bucha perfurada.
-
Colocar a tampa na bucha de plástico perfurada com a resina.
-
Imediatamente inserir a vareta roscada, lentamente e com um ligeiro movimento de rotação, eliminando o excesso de resina em torno da vareta roscada.
-
Aguardar o tempo de cura segundo a Ficha Técnica.
-
Não mover ou colocar carga na fixação até que finalize a cura da resina.
Número de fixações por diâmetro de perfuração.
Fixação |
INSTALAÇÃO EM SUPORTES OCOS |
Vareta |
Bucha perfurada 16/85 |
16/130 |
|
280 ml |
280 ml |
M8 |
11 |
7 |
M10 |
11 |
7 |
M12 |
11 |
7 |
M16 |
- |
- |
M20 |
- |
- |
Fixação |
INSTALAÇAO DE VARETAS DE BETÃO |
Vareta |
|
|
280 ML |
M8 |
65/75 |
M10 |
37/40 |
M12 |
22/25 |
M16 |
11/13 |
M20 |
5/6 |
Ver tabelas de aplicação para valores de profundidade e diâmetro do buraco
TABELA DE APLICAÇÃO PARA VARETAS EM SUPORTES OCOS
Fixação |
Instalação |
Cargas admissíveis |
Boquilha |
Classe
vareta
5.8
|
Diâmetro de
broca d0 |
Profundidade
broca |
Profundidade
buraco hef |
Binário
de aperto Tinst |
Tijolos ocos
fcm: 4,50 MPa |
Tijolos ocos de betão
fcm: 6,00 MPa |
|
|
[mm]
|
[mm]
|
[mm]
|
[Nm]
|
Tracção
[kN]
|
Cizalhamento
[kN]
|
Tracção
[kN]
|
Cizalhamento
[kN]
|
16/85 |
M8 |
17 |
90 |
85 |
4 |
0,40 |
1,10 |
- |
- |
16/85 |
M10 |
17 |
90 |
85 |
4 |
0,40 |
1,10 |
- |
- |
16/85 |
M12 |
17 |
90 |
85 |
4 |
0,40 |
1,10 |
- |
- |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
16/130 |
M8 |
17 |
135 |
130 |
4 |
- |
- |
0,70 |
1,50 |
16/130 |
M10 |
17 |
135 |
130 |
4 |
- |
- |
0,70 |
1,50 |
16/130 |
M12 |
17 |
135 |
130 |
4 |
- |
- |
0,70 |
1,50 |
TABELA DE APLICAÇÃO PARA VARETAS EM BETÃO
Fixação |
Instalação |
Resistência |
Cargas admissíveis |
Classe vareta 5.8 |
Diâmetro de broca d0 |
Profundidade buraco h ef |
Distância standard bordas CCr |
Distância standard fixações SCr |
Binário de aperto Tinst |
Resistência característica NRk |
Betão C20/25 |
Betão C20/25 |
|
[mm] |
[mm] |
[mm] |
[mm] |
[N.m] |
Tracção
[kN] |
Tracção
[kN] |
Cizalhamento
[kN] |
M8 |
10 |
80 |
80 |
160 |
10 |
14,7 |
4,9 |
5,8 |
M10 |
12 |
90 |
90 |
180 |
20 |
20,5 |
6,8 |
9,2 |
M12 |
14 |
110 |
110 |
220 |
40 |
34,6 |
11,5 |
13,4 |
M16 |
18 |
125 |
125 |
250 |
60 |
47,9 |
16,0 |
24,9 |
M20 |
24 |
170 |
170 |
340 |
100 |
81,4 |
27,1 |
39,2 |
Coeficiente de segurança para carga de tensão 3,0
Precauções e recomendações
- Não aplicar com temperaturas inferiores a 5ºC nem superiores a 30ºC. Temperaturas superiores diminuem consideravelmente o tempo de vida da mistura.
- Na colocação em obra os ajustes do produto são possíveis somente antes do endurecimento do PUMAFIX TQP.
- A fixação deve ser colocada dentro do tempo aberto.
- Durante o endurecimento da resina a fixação não deve ser movida ou colocada em carga (esperar o tempo necessário).
- Conservar entre os 5ºC e os 25ºC.
- Consultar o rótulo do produto. Para mais informação consultar a Ficha de Dados de Segurança. Respeitar as directivas e higiene no trabalho assim como as de eliminação de resíduos.
Apresentação
Cartuchos bicomponentes de 280 ml.
Armazenagem até 18 meses na sua embalagem original fechada, ao abrigo da intempérie, humidade e conservado entre os 5ºC e os 25ºC.
Dados técnicos
(Resultados estatísticos obtidos em condições padrão)
Densidade |
1,80 Kg/dm³ |
Cor |
Cinza Claro (Comp. A: bege; Comp. B: preto) |
Resistência à Compressão (ASTM D695) |
3 N/mm² |
Módulo de Compressão (ASTM D695) |
6300 N/mm² |
Tempo aberto e velocidade de cura |
|
Temperatura de aplicação |
Tempo aberto |
Tempo de cura |
5ºc |
15 min. |
120 min. |
10ºC |
12 min. |
90 min. |
20ºC |
6 min. |
45 min. |
30ºC |
3 min. |
20 min. |
Nota
As instruções quanto à forma de utilização são realizadas de acordo com os nossos ensaios e conhecimentos e não pressupõem um compromisso do GRUPO PUMA nem isentam o consumidor do exame e verificação dos produtos para a sua correta utilização. As reclamações devem ser acompanhadas da embalagem original para permitir a rastreabilidade adequada.
O GRUPO PUMA não se responsabiliza, em caso algum, pela aplicação dos seus produtos ou soluções construtivas por parte da empresa aplicadora ou demais sujeitos intervenientes na aplicação e/ou execução da obra em questão, limitando-se a responsabilidade do GRUPO PUMA exclusivamente aos possíveis danos atribuíveis direta e exclusivamente aos produtos fornecidos, individuais ou integrados em sistemas, devido a falhas no fabrico dos mesmos.
Em qualquer caso, o redator do projeto de obra, a direção técnica ou o responsável da obra, ou subsidiariamente a empresa aplicadora ou outros sujeitos intervenientes na aplicação e/ou na execução da obra em questão, devem certificar-se da idoneidade dos produtos atendendo às características dos mesmos, bem como as condições, suporte e possíveis patologias da obra em questão.
Os valores dos produtos ou soluções construtivas do GRUPO PUMA que em cada caso sejam determinados pela norma UNE ou qualquer outra aplicável, referirem-se exclusivamente às condições expressamente estipuladas na dita normativa e que vêm referidos, entre outros, a determinadas características do suporte, condições de humidade e temperatura, etc. sem que sejam exigíveis ensaios obtidos em condições diferentes, tudo isto de acordo com o expressamente estabelecido na normativa de referência.