Pegoland Gel S1 C2 TE S1

Composição

Produto monocomponente à base de cimento de elevada resistência, agregados selecionados, aditivos e resinas sintéticas que garantem uma elevada força de aderência, excelente trabalhabilidade e resistência ao envelhecimento e elevada flexibilidade.

Caracteristicas e aplicações

• Aspeto cremoso com elevada consistência para um menor esforço na sua aplicação. 
• Excelente trabalhabilidade. 
• Deslizamento reduzido, aderência inicial excelente. 
• Tempo aberto elevado, permite a retificação de peças. 
• Muito deformável. Tipo S1  de acordo com a UNE-EN 12002. 
• Evita ter de humedecer peças ou suportes graças ao seu poder de retenção de água. 
• Adesão de todo o tipo de peças cerâmicas (bicozedura, monocozedura, clínquer, etc.), grés porcelânico, mármore, granito, xisto e pedra natural. 
• Recomendado para peças de grande formato e/ou baixa espessura. 
• Aplicação interior e exterior. Especialmente recomendado para fachadas. 
• Colagem de grandes superfícies com tráfego intenso, pavimentos com aquecimento radiante, sobreposições e câmaras frigoríficas. 
• Revestimento de piscinas. 
• Grandes superfícies com tráfego intenso. 
• Colocação de cerâmicas sobre impermeabilizações cimentosas.

Suportes

• Suportes convencionais à base de cimento, gesso ou anidrita sem necessidade de primário. 
• Apto para colocação sobre todo o tipo de placas de gesso laminado (tipo gesso cartonado). 
• Suportes de mármore, granito, marmorite, pedra natural e todo o tipo de cerâmica em pavimentos interiores e exteriores e revestimentos interiores. 
• Não aplicar sobre pinturas. 
• Os suportes devem ser resistentes, estáveis, sem defeitos e estar limpos, isentos de pó, restos de desencofrantes, produtos orgânicos, etc. 
• Todos os suportes deverão ter o nivelamento adequado. Se assim não for realizar sobreposições de até 5 mm com o mesmo produto 48 horas antes da colagem. Para maiores espessuras deve-se utilizar: 
  • Em pavimentos: argamassa niveladora ou argamassa de sobrelevação para pavimento, de acordo com o suporte ou necessidade. 
  • Em revestimentos: argamassas de regularização com resistência à tração adequadas e com as retrações de cura já finalizadas. 
• Em caso de calor, vento ou em suportes muito absorventes, convém humedecer o suporte e esperar o desaparecimento da película de água. 
• Em pavimentos exteriores, o suporte deverá apresentar uma pendente igual ou superior a 1%.

Modo de emprego

• Adicionar água (24%-30%) e misturar, manual ou mecanicamente, até obter uma consistência homogénea e trabalhável. 
• Deixar repousar a massa cerca de 5 minutos e voltar a amassar. 
• Estender o produto amassado sobre o suporte com uma talocha numa extensão máxima de 2m². 
• Pentear com a talocha dentada para regular a espessura (ver quadro). 
• Colocar as peças sobre o adesivo fresco, pressionando e movendo até conseguir o total esmagamento dos sulcos e uma correta aderência de toda a superfície da cerâmica. Verificar periodicamente a pegajosidade do adesivo levantando uma cerâmica previamente colocada, se observar o aparecimento de uma película sem transferência na superfície do adesivo, ou desidratação do adesivo, proceder à eliminação do material e aplicar novo produto.
• Colocação das cerâmicas pelo método de dupla colagem em exteriores, para formatos superiores a 900 cm2, em pavimentos de utilização comercial ou industrial, se existe aquecimento radiante, na colocação de cerâmicas de reduzida espessura (lâminas), se utilizar sistemas de nivelamento, ou se as cerâmicas apresentarem um relevo tal que dificulte o bom contacto com o adesivo.
• Respeitar as juntas de construção (dilatação, contração, fracionamento, juntas de esquina perimetrais) e de colocação entre peças (mínimo de 2 mm no interior, e 5 mm no exterior). 
• O preenchimento das juntas deve realizar-se após 24 h em aplicações verticais, e após 48 h em pavimentos. Utilizar produtos de rejuntamento adequados, de acordo com o tipo de junta. 

NOTA: Quanto menor o tempo entre o pentear do adesivo e a colocação das peças, melhores resultados serão obtidos.

Quadro de pentes

Peso máximo das peças em suportes verticais: 50 kg/m²

Precauções e recomendações

• Não aplicar a temperaturas inferiores a 5°C, ou superiores a 30°C. 
• Não aplicar com risco de geadas, chuvas, ventos fortes ou sol direto. 
• Nunca aplicar com a técnica conhecida como "por pontos". 
• As temperaturas, ventilação, absorção do suporte e materiais de revestimento podem variar os tempos de trabalhabilidade e presa do adesivo. 
• Em condições climatéricas extremas (muito vento ou temperaturas altas), ocorre uma secagem mais rápida do que o normal. 
• Em pavimentos ou revestimentos com superfície superior a 50 m2 em interiores e 30 m2 em exteriores, ou em superfícies alargadas em mais de 15 m lineares, recomenda-se deixar juntas de partição ou fracionamento preenchidas com um material deformável. 
• Recomenda-se deixar uma junta livre de dilatação perimetral entre o pavimento e a parede ou pilar, oculta pelo rodapé, de aproximadamente 5 mm. Estas juntas devem ser preenchidas com um material deformável. 
• Em pavimentos com aquecimento radiante, aplicar quando o suporte se encontrar à temperatura ambiente (entre 5°C e 30°C). 
• Em pavimentos com aquecimento radiante este deverá estar desligado pelo menos 48 horas antes da aplicação, só deverá ser ligado, e de forma gradual, após pelo menos 7 dias, desde a instalação do pavimento e a operação de rejuntamento. 
• A piscina poderá ser cheia após 7 dias da aplicação do adesivo. 
• A estanqueidade da piscina deve estar assegurada pelo projeto e execução da mesma. 
• Em aplicações sobre placas de gesso laminado, verificar que o suporte está bem fixo para evitar movimentos. 
• Sobre pavimentos cerâmicos (sobreposições), retirar as peças mal aderidas e preencher os vazios com argamassa no dia anterior à aplicação do produto. Assegurar que a cerâmica antiga está isenta de restos de gorduras ou ceras e, se necessário, proceder à fresagem da superfície esmaltada até perda de brilho da cerâmica antiga. Em caso de dúvidas, realizar teste prévio para estabelecer a idoneidade da solução a utilizar.
• Em fachadas e revestimentos exteriores, a colocação das peças será sempre realizada com ancoragem ou fixação mecânica quando se verifique qualquer uma das seguintes condições: formato superior a 2400 cm2, um lado da peça com mais de 60 cm, peso superior a 40 kg/m2 ou altura superior a 3 metros. 
• Para peças reforçadas com malha de fibra de vidro colada no verso, consulte o departamento técnico.
• Em câmaras frigoríficas estas deverão manter-se desligadas até que se produza a cura correta do adesivo, pelo menos 7 dias dependendo das condições ambientais. 
• As regularizações com gesso ou anidrita têm de estar perfeitamente secas (humidade residual máxima de 0,5%), suficientemente duros e isentos de pó ou argamassa residual, neste último caso, deve eliminar-se através de utilização de lixa. 
• Para xisto utilizar adesivos adequados com maior deformabilidade.
• As peças que podem manchar devido à sua elevada absorção de água devem colocar-se com adesivos de secagem rápida.

Apresentação

Sacos de 25 Kg de papel plastificado.
Armazenagem até 1 ano na sua embalagem original fechada, ao abrigo da intempérie e da humidade.

Dados técnicos

(Resultados estatísticos obtidos em condições padrão)

Nota

As instruções quanto à forma de utilização são realizadas de acordo com os nossos ensaios e conhecimentos e não pressupõem um compromisso do GRUPO PUMA nem isentam o consumidor do exame e verificação dos produtos para a sua correta utilização. As reclamações devem ser acompanhadas da embalagem original para permitir a rastreabilidade adequada.

O GRUPO PUMA não se responsabiliza, em caso algum, pela aplicação dos seus produtos ou soluções construtivas por parte da empresa aplicadora ou demais sujeitos intervenientes na aplicação e/ou execução da obra em questão, limitando-se a responsabilidade do GRUPO PUMA exclusivamente aos possíveis danos atribuíveis direta e exclusivamente aos produtos fornecidos, individuais ou integrados em sistemas, devido a falhas no fabrico dos mesmos.

Em qualquer caso, o redator do projeto de obra, a direção técnica ou o responsável da obra, ou subsidiariamente a empresa aplicadora ou outros sujeitos intervenientes na aplicação e/ou na execução da obra em questão, devem certificar-se da idoneidade dos produtos atendendo às características dos mesmos, bem como as condições, suporte e possíveis patologias da obra em questão.

Os valores dos produtos ou soluções construtivas do GRUPO PUMA que em cada caso sejam determinados pela norma UNE ou qualquer outra aplicável, referem-se exclusivamente às condições expressamente estipuladas na dita normativa e que vêm referidos, entre outros, a determinadas características do suporte, condições de humidade e temperatura, etc. sem que sejam exigíveis ensaios obtidos em condições diferentes, tudo isto de acordo com o expressamente estabelecido na normativa de referência.