Morcem® Dry F

Argamassa flexível bicomponente para impermeabilização de betão.

1504-2 - CE 14891 - EN DAP

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Informação adicional

Composição

Produto bicomponente à base de ligantes hidráulicos e resinas sintéticas.

Caracteristicas e aplicações

  • Permeável ao vapor de água.
  • Resistente a geadas e degelos.
  • Excelente aderência.
  • Não altera a potabilidade da água
  • Flexibilidade permanente.
  • Resistente a sulfatos em concentrações reduzidas e meios não ácidos.
  • Impermeabilizações de depósitos, tanques, piscinas, fontes, caves, estacionamentos subterrâneos, fossos de elevadores, túneis, etc.
  • Impermeabilização interior de depósitos de água potável.
  • Impermeabilização e proteção do betão perante a carbonatação, ciclos de gelo e degelo, ataque de cloretos em obras públicas, canais de rega, unidades depuradoras, dessalinizadoras, pontes, ...etc.
  • Impermeabilização de varandas e terraços (25-50 m2 no máximo).
  • Se encontrarmos juntas de partição ou dilatação devem ser tratadas com banda BANDTEC. E reforçar a superfície sempre com Malha Dry Pool.
  • Impermeabilização em paredes exteriores em cimentação. Reparação e proteção de superfícies expostas à ação do gelo e degelo: consolas, varandas, telhados, terraços, cornijas, etc.
  • Impermeabilização de superfícies suscetíveis aos movimentos, com pressões hidrostáticas positivas e negativas.
  • Alto rendimento.
  • MORCEM®DRY F está de acordo com os requisitos estabelecidos no Real Decreto RD3/2023, pelo que se estabelecem os critérios sanitários da qualidade da água de consumo humano.

Suportes

  • O suporte deverá estar em boas condições, limpo, sem gorduras, óleos, pó ou partes mal aderidas.
  • Os suportes absorventes deverão ser humedecidos previamente até à saturação, mas sem ficarem encharcados.
  • As fissuras e o betão danificados deverão ser previamente reparados com MORCEMREST RF-15 ou MORCEMREST RF 35.
  • Para impermeabilizar terraços, piscinas e varandas com revestimentos antigos deverá assegurar:
    • Que o revestimento cerâmico existente está bem fixo ao suporte (suporte estável).
    • Que o revestimento cerâmico está completamente limpo: livre e isento de pó, sujidade e gordura, vernizes, ceras, óleos, bolores, resíduos de cal ...

NOTA :Para realizar este tipo de aplicação, consulte previamente o departamento técnico.

Modo de emprego

Mistura da argamassa:

  • Começar por misturar manual ou mecanicamente o Componente A em pó com 3/4 partes do Componente B líquido. Adicionar de seguida o restante componente liquido e voltar a misturar bem até obter uma massa homogénea.

Aplicação:

  • Humedecer a superfície sem encharcar. A aplicação do MORCEM DRY F é feita em duas camadas de 1mm de espessura cada, com trincha, palustra, rolo de pêlo comprido ou por projeção.
  • Aplicar uma primeira camada numa direção e deixar secar uma ou duas horas ( a 20ºC). Decorrido este tempo, aplicar uma segunda camada na direção contrária à primeira. Como o tempo de secagem pode variar em função das condições ambientais, deve ter-se em conta que o objectivo desta operação é aplicar uma segunda camada quando a primeira não enrole, de modo a que no final ambas atuem de uma forma monolítica. Em circunstância alguma deve ser aplicado quando a primeira camada estiver demasiado seca, pois isso resultaria num esquema de duas camadas em que a aderência e a estabilidade do conjunto poderiam ser comprometidas.
  • Para tratar fissuras com possíveis movimentos, é recomendável armar o revestimento com uma malha de fibra de vidro sobre a segunda camada. Colocar logo de seguida uma camada adicional de MORCEM DRY F sobre a dita malha.
  • Esperar pelo menos 2 dias antes de ser coberta com o revestimento cerâmico
  • O acabamento final pode ser feito por alisamento com uma talocha ou por talocha de esponja, dependendo da textura desejada.
    • MORCEM® DRY F deve ser aplicado o mais uniformemente possível, para evitar que o excesso provoque fissuras no material que podem provocar fissuras no mesmo.
    • Esperar pelo menos 2 dias antes de encher com água
    • Esperar pelo menos 2 dias antes de revestir com cerâmica

Cura:

  • Proteger do vento, geadas e sol durante o endurecimento. Para evitar a secagem excessiva, é conveniente tapar a superfície com serapilheira húmida ou plásticos durante a secagem.

Precauções e recomendações

  • Não aplicar a temperaturas abaixo de 5ºC ou acima de 30ºC.
  • De preferência, não aplicar com risco de geadas, chuvas, ventos fortes ou sol direto, ou melhor, protegê-lo.
  • Para garantir a boa impermeabilização, a espessura mínima deve ser de 2 mm.
  • Em pontos críticos do elemento a impermeabilizar recomenda-se armar o revestimento tipo sanduíche entre as duas camadas mediante uma tira de MALHA DRY POOL, deve colocar-se mediante sobreposição com uma largura mínima de 5 cm e o mais cuidadosamente possível evitando bolsas ou pregas na MALHA DRY POOL ou ainda reforçar com BANDTEC.
  • Consultar fichas técnicas de ambos os produtos para a sua aplicação.
  • A união entre parede-parede, parede-pavimento, parede-teto recomenda-se a aplicação em forma de meia cana de 5 x 5 cm de MORCEMREST RF 35.
  • Consultar o Departamento Técnico para qualquer aplicação não especificada nesta Ficha Técnica.
  • Para todas as informações relativamente à segurança no manuseamento, transporte, armazenamento e utilização do produto, consultar a versão atualizada da Folha de Segurança do produto.
  • Não adicionar cimento, areia ou outras substâncias que possam afetar as propriedades do material.
  • Os utensílios e ferramentas devem limpar-se com água imediatamente depois da sua utilização, para evitar o endurecimento do material que terá de ser eliminado com meios mecânicos.
  • Lavar com água limpa a superfície impermeabilizada 48 horas depois da aplicação.
  • Repetir a operação pelo menos 2 vezes antes de encher o depósito.

Apresentação

MORCEM DRY F apresenta-se em sacos de 20 Kg de pó e baldes de 7,8 kg de líquido. Armazenamento até 1 ano na sua embalagem original, fechado, ao abrigo das intempéries e da humidade.

Dados técnicos

 

(Resultados estatísticos obtidos em condições standard)

Aspeto Componente A Pó CINZENTO
Aspeto Componente B Líquido Branco
Densidade da pasta Aprox. 1,7 gr/cm3
Espessura por camada  1 mm.
Espessuras aplicáveis De 2 a 3 mm
Aderência (Sistema Flexivel sem Tráfego) > 0,8 N/mm²
Aderência sobre betão húmido > 1,5 N/mm²
Resistência à pressão hidrostática positiva e negativa 15 bar
Permeabilidade ao vapor de água
Classe I
SD < 5 m (Permeável ao vapor de água)
Permeabilidade ao CO2 SD > 50 m (Impermeável ao CO2)
Resistência à fissuração
Classe A5 (-10ºC)
Classe A5 (+20ºC)
Classe B2 (-10ºC)
Resistência aos sulfatos (50 gr/l MgSO4) NFP 18,837 < 850 μm

 

Difusão de cloretos EN 13396 REQUISITOS R4 
DADOS DO PRODUTO
Padrão 0.16  Resultado 0.06

 

Capacidade de recobrimiento de fissuras
Até 2 mm (espessura mínima de 2 mm; sempre para temperaturas superiores a -10ºC)
Nota: Recomenda-se sempre armar para cobrir/pontear fissuras.
Absorção capilar < 0,1 kg/m² x h0.5
Elongação à rotura Aprox. 45%
Tempo de vida da mistura 35-45 minutos
Rendimento 1,5 Kg/m²/mm espessura

NOTA: Grupo Puma possui um Certificado de Potabilidade da Água conforme o RD3/2023.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Normative EN 14891: Membranas Cimentícias  Classificação: CM02P
Ensaio Limites de aceitação e rejeição Valores obtidos
Impermeabilidade à pressão da água Sem penetração Pressão positiva: 15 atm
Pressão negativa: 15 atm

Capacidade de pontear fissuras a +23ºC de acordo com EN: 14891 - A.8.2 (mm)

>0,75 >0,90
Capacidade de pontear fissuras a -20°C de acordo com EN: 14891 - A.8.2 (mm) >0,75 >0,75
Aderência inicial de acordo com EN: 14891 - A 6.2. (N/mm²) >0,5 >0,5
Aderência após imersão em água de acordo com EN: 14891 - A 6.3. (N/mm²) >0,5 >0,5
Aderência após ação do calor de acordo com EN: 14891 - A 6.5. (N/mm²) >0,5 >0,5
Adesão após ciclos G/D de acordo com EN: 14891 - A 6.6. (N/mm²) >0,5 >0,5
Aderência após imersão em água básica de acordo com EN: 14891 - A 6.9. (N/mm²) >0,5 >0,5
Durabilidade da aderência em água clorada     >0,5 >0,5

 

Aderência sobre suporte de gesso cartonado após 28 dias Rotura coesiva da placa de gesso cartonado.
Ao impermeabilizar o suporte de gesso cartonado, inclua a MALLA DRYPOOL como reforço entre as camadas Tipo sanduíche

Marcação CE

0370

GRUPO PUMA SL
Avd. Agrupación Córdoba, Núm.17 14014 (Córdoba)
16
Nº: 210108

0370-CPR-2578
0370-CPR-4693

EN-1504-2
MORCEMDRY F

Argamassa de revestimento para proteção superficial, flexível bicomponente para 
a impermeabilização de betão, com espessura mínima de camada de 2 mm.

Permeabilidade ao CO2 Sd>50
Permeabilidade ao vapor de água Classe 1
Absorção capilar e permeabilidade à água ≤ 0.1 kg.m2h0.5
Compatibilidade térmica Cumpre
Capacidade de ponte de fissuras Classe 5
Força de aderência por ensaio à tração ≥ 1.5 N/mm2
Adesão em betão húmido ≥ 1.5 N/mm2

 

 

Declaração Ambiental de Produto (DAP)

Argamassa feita com agregados próximos dos centros de produção, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa associadas ao seu transporte e feita em centros de produção com Sistemas de Gestão Ambiental certificados de acordo com a norma ISO 14001, um firme compromisso com a sustentabilidade e o respeito pelo ambiente. Argamassa com rótulo ecológico de tipo III (a mais exigente) Declaração de Produto Ambiental verificada externamente pela AENOR.

 

Nota

As instruções quanto à forma de utilização são realizadas de acordo com os nossos ensaios e conhecimentos e não pressupõem um compromisso do GRUPO PUMA nem isentam o consumidor do exame e verificação dos produtos para a sua correta utilização. As reclamações devem ser acompanhadas da embalagem original para permitir a rastreabilidade adequada.

O GRUPO PUMA não se responsabiliza, em caso algum, pela aplicação dos seus produtos ou soluções construtivas por parte da empresa aplicadora ou demais sujeitos intervenientes na aplicação e/ou execução da obra em questão, limitando-se a responsabilidade do GRUPO PUMA exclusivamente aos possíveis danos atribuíveis direta e exclusivamente aos produtos fornecidos, individuais ou integrados em sistemas, devido a falhas no fabrico dos mesmos.

Em qualquer caso, o redator do projeto de obra, a direção técnica ou o responsável da obra, ou subsidiariamente a empresa aplicadora ou outros sujeitos intervenientes na aplicação e/ou na execução da obra em questão, devem certificar-se da idoneidade dos produtos atendendo às características dos mesmos, bem como as condições, suporte e possíveis patologias da obra em questão.

Os valores dos produtos ou soluções construtivas do GRUPO PUMA que em cada caso sejam determinados pela norma UNE ou qualquer outra aplicável, referirem-se exclusivamente às condições expressamente estipuladas na dita normativa e que vêm referidos, entre outros, a determinadas características do suporte, condições de humidade e temperatura, etc. sem que sejam exigíveis ensaios obtidos em condições diferentes, tudo isto de acordo com o expressamente estabelecido na normativa de referência.